A
relação entre os dois países sempre foram conturbadas desde sempre e
deterioraram ainda mais com a ascensão do governo cubano de Fidel Castro 1959,
depois da revolução cubana. Desde então mantiveram se em estado de tensão sem
relações diplomáticas entre estes.
Depois
da revolução cubana de 1959, o governo cubano expropriou terras e empresas de
investidores dos Estados Unidos, e em resposta o Governo dos EUA adotou um
plano para derrubar o regime criado por Castro impondo um embargo económico que
inicialmente teve como objetivo prejudicar o setor público cubano especialmente
a saúde e mais tarde este bloqueio foi alargado ao setor comercial pelo presidente
Bill Clinton, proibindo as filiais estrangeiras de comercializar com Cuba
ameaçando cortar relações com qualquer país que escolhesse manter relações com
a Cuba, medida esta que está em vigor até os dias atuais, tornando-se num dos
mais duradouros embargos económicos na história da atualidade. Este embargo é
formalmente condenado pelas Nações Unidas, que tem vindo a pedir durante
décadas pelo fim do bloqueio politico, económico e financeiro entre estes e
seus aliados, sem qualquer resultado prático. Por mais de cinquenta anos, os
interesses americanos em Cuba são geridos pela USINT, um departamento de interesses
americanos na embaixada Suíça em Havana e em Washington um outro departamento
cubano semelhante também na embaixada Suíça.
Recentemente
em 2014 com o presidente dos Estados Unidos Barack Obama e o presidente de Cuba
Raúl Castro, restabeleceram algumas aproximações entre os dois países, nesse
caso a reabertura das ambas embaixadas de modo a restaurar a normalidade nas
relações entre estes.
Esta
aproximação foi consolidada oficialmente a 21 de Março de 2016 com a visita
histórica do presidente americano no solo cubano desde 1928 depois de longos e
turbulentos anos de rotura diplomático.
Barack
Obama pretende com este gesto dar um impulso ao processo de normalização entre
os dois países fez votos para um futuro melhor nas relações bilaterais. Foi recebido
pelo presidente cubano, Raúl Castro em Havana, para uma reunião que será o
ponto alto deste encontro, apesar do presidente cubano deixar claro que não vai
mudar nenhuma política a pedido ou sob pressão dos Estados Unidos, seu
adversário por mais de meio século.
Obama
certamente aproveitara a visita para abordar assuntos sensíveis como os
direitos humanos e liberdades individuais e o presidente cubano abordará sobre
o levantamento do embargo vigente desde 1962, assunto de extrema importância
para as relações externas de Cuba.
Essa
visita poderá não ter um impacto imediato nas relações bilaterais e nas
decisões pontuais do regime mas contribuirá certamente para mudanças no futuro
a longo prazo.
Ângela
Oliveira
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