O
fenómeno de convergência, de seu nome Marcelo RS, encontra-se patente desde a
tomada de posse, derivado de dois momentos distintos, mas bastante específicos.
O convite direcionado aos reis de Espanha, a Jean-Claude Juncker, Presidente da
Comissão Europeia e Filipe Nyusi, Chefe de Estado moçambicano, para estarem
presentes na mesma. A razão pela qual o Presidente lhes dirigiu o convite deriva
da história portuguesa, no estado atual das relações políticas e na sua
influência para Portugal. Vejamos: Espanha encontra-se geograficamente próxima
de nós, a juntar às histórias nacionais que nos unem, enquanto a UE é a
organização mais relevante que Portugal intervém. No que respeita a Filipe
Nyusi veio representar indiretamente, os países da CPLP. O segundo momento no
dia da tomada de posse foi a cerimonia ecuménica a que foi assistir o PR, na
qual congregava as diferentes religiões presentes em Portugal, apesar da
população ser marcadamente católica.
A
tomada de posse findou, mas a convergência que caracteriza Marcelo
continuou-lhe intrínseca e, deste modo, o Presidente da República visitou o Vaticano,
mais uma vez apoiado na história, visto ter sido o primeiro a reconhecer
Portugal como estado. Mas também, deriva do cunho que o PR quer demonstrar,
tendo em conta, que é sabido publicamente, o seu catolicismo, daí que esta
visita oficial ganhe contornos ainda mais marcados. Deslocou-se também, a
Madrid, no sentido de uma maior convergência com o seu parceiro mais próximo,
geograficamente. De seguida, deslocou-se a Estrasburgo, sede do Parlamento
Europeu, onde discursou, sendo o quinto Presidente Português a fazê-lo. Para
Moçambique partirá nos próximos dias, com a vista a cimentar uma maior
cooperação com os países de língua portuguesa, reforçando que essa é uma das
suas prioridades.
Após
a exposição de política seguida pelo PR, denota-se como prioridade, o
estabelecimento de boas relações com os seus parceiros mais diretos, devido a
razões históricas, bem como à importância que exerce na atualidade em Portugal,
com vista à obtenção do tão afamado consenso característico do mesmo. Posto
isto, estamos perante um fenómeno de convergência chamado Marcelo Rebelo de
Sousa, o Presidente dos próximos quatro anos.
Beatriz
Rodrigues
Fontes:
http://www.rtp.pt/noticias/politica/as-12-horas-da-tomada-de-posse-de-marcelo-rebelo-de-sousa_n901902#,
2 de maio de 2016
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